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ASEMG CONSEGUE A DILATAÇÃO DO PRAZO DO LAUDO DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

O Brasil como um todo vem enfrentando momentos delicados em relação ao Senecavírus.
Frente a este cenário alguns polos suinícolas mineiros têm notificado a ocorrência do vírus,  que dificulta o dia a dia das granjas e frigoríficos já que os sintomas da doença são parecidos com os da febre aftosa e por isso animais sintomáticos comprometem as linhas de abate.
Importante lembrar que em momentos de normalidade, fora de exceções como as que estamos vivendo, de pandemia de coronavírus, os casos são notificados ao IMA que faz a coleta de material e após análise emite um laudo, garantindo que as granjas sejam livres de Febre Aftosa. Este trâmite, em situação de normalidade de funcionamento de todas as esferas envolvidos, leva de 3 a 5 dias.
Por se tratar de um momento excepcional, assim que a ASEMG foi informada da dificuldade de operação de algumas granjas e frigoríficos,  iniciou tratativas com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG)  e deputados ligados ao setor de agronegócio com o objetivo levar a normalidade de produção e da industrialização de suínos em Minas. “Tivemos um trabalho grande, político e técnico que envolveu dirigentes, veterinários e os órgãos governamentais e de fiscalização, todos com muita vontade de fazer a cadeia funcionar. A extensão do prazo foi uma vitória, mas ainda temos muito o que fazer e precisamos da colaboração de todos” disse João Carlos Bretas Leite, presidente da ASEMG.
João Leite ainda ressaltou o empenho dos parceiros nesta empreitada. “A abertura e entendimento do problema que tivemos dos órgãos foi primordial neste momento e será ainda mais importante para resolução absoluta do problema. Por isso agradeço a todas as equipes envolvidas e aos diretores geral e técnico do IMA, Thales Almeida e Bruno Rocha respectivamente, o superintendente do MAPA em Minas, Marcílio Magalhães,  o subsecretario de política e economia agropecuária João Ricardo Albanez e o subsecretario de assuntos fundiários José Ricardo Ramos, estes últimos, nossos interlocutores da SEAPA além do deputado Coronel Henrique” disse o presidente.
Importante ressaltar que o Senecavírus é uma doença viral comum  que acomete suínos, e com relatos desde 2014, sendo autolimitante e não causando nenhum risco à saúde pública, pois após os suínos recuperarem a imunidade e tratamento de suporte, os sinais desaparecem, não sendo letal e de fácil cura. Já que se trata de um vírus que se replica especificamente e em células de suínos, sendo transmitido apenas por suídeos domésticos e selvagens, e não é uma zoonose, ou seja, não é uma doença que se estenda de animais para seres humanos. Assim, não se caracteriza como um problema de saúde pública, não gerando qualquer risco do ponto de vista da segurança do alimento.
Caso a sua região esteja enfrentados problemas relacionados ao Senecavírus entre em contato conosco pelo e-mail asemg@asemg.com.br .
Clique e confira o Oficio_Circular_10288868_Oficio_Circular_Conjunto_DSA_DIPOA_1_25_03_20 (3) na íntegra
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Fonte: ASCOM ASEMG