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ASEMG SENAIBILIZA IMPRENSA AOBRE O USO DA EXPRESSÃO H1N1 OU GRIPE A

O vírus da gripe A, também conhecida como H1N1, que surgiu no país em 2009 vem assustando novamente a população brasileira. 2016 já conta com um número considerável de pacientes infectados e ainda não chegamos ao inverno. Com este surto atípico, o tema voltou às manchetes de jornais e muitos dos veículos de comunicação voltaram a usar uma expressão que não tem relação com a doença, mas afeta diretamente a cadeia suinícola. “Em março começamos a observar o uso do nome suíno associada a gripe, e desde então percebemos que seria importante conscientizar e informar os jornalistas a respeito do tema, assim sendo definimos uma estratégia de elucidação junto a nossa assessoria de comunicação para que o problema não persista” comentou Dr. Antônio Ferraz, presidente da ASEMG.
O objetivo desta ação foi levar informação adequada aos jornalistas através de materiais de cunho científico que demonstram a origem da expressão e a total impossibilidade de contágio através do manuseio ou mesmo o consumo da carne suína. “Conversamos com todos os veículos de comunicação de Minas e alguns de âmbito nacional. A receptividade dos colegas foi positiva na grande maioria das vezes e alguns chegaram a mencionar que nunca pensaram que ao usar a expressão no título de uma matéria traria prejuízo à nossa cadeia, apenas o faziam com o intuito de não repetir a mesma expressão todo o tempo em um texto, outros usavam para lembrar o telespectador de que era um vírus já conhecido. Válido ressaltar que não houve veiculação de matérias que associassem a carne suína a enfermidade, no entanto a expressão “Gripe Suína” foi utilizada. Hoje podemos dizer que 90% daqueles que já haviam publicado algo do tipo se desculpou e acordamos que não voltaria a acontecer. Os 10% dos que ainda não se comprometeram em abandonar a expressão continuarão a ser trabalhados até que tenhamos certeza de que não voltará a ocorrer. Grandes empresas como Globo, SBT, Estado de Minas, Rede Tv, Band e Band News, Diário do Comércio, O Tempo, CBN, entre outros já se sensibilizaram ” comentou Bianca Costa, jornalista responsável de comunicação da ASEMG.
Para José Arnaldo Cardoso Penna, vice-presidente da ASEMG, a participação de todos no monitoramento das mídias é importante. “É preciso que todos os participantes da cadeia fiquem atentos aos veículos de comunicação e entrem em contato com a ASEMG caso percebam a utilização da expressão inadequada, assim como fez o nosso associado Sérgio Louro, da região do Vale do Piranga. Quanto mais conhecermos o problema maior rs nossas chances de resolução” disse Penna.