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ASEMG SUGERE MANUTENÇÃO DE PREÇOS A R$4,60

RESUMO EXECUTIVO DA SEMANA
De acordo com Pesquisa de Mercado MERCOMINAS, desta terceira semana de 2015, 91,2% da comercialização de suínos vivos em Minas Gerais ocorreram tendo como referência o índice R$4,60.
Válido ressaltar que após seguidos meses , o valor  do suíno vivo de Minas volta a encostar no patamar de São Paulo, tendo como preço mínimo, segundo o CEPEA, um incremento positivo de 2,53%.
A Assessoria Agropecuária Jox, apresenta queda no preço da carcaça no estado paulista. Já a pesquisa MERCOMINAS, indica que os frigoríficos mineiros conseguiram reajustar o preço para os seus clientes varejistas, registrando alta cujos valores variaram de R$6,40 a R$6,90, mesmo havendo retração no volume de comercialização, algo já esperado para esta semana do ano devido às férias e às altas temperaturas registradas nesta determinada época.  Houve ainda neste período, queda acentuada em alguns preços de cortes de carne suína e bovina no varejo da região metropolitana de Belo Horizonte. Porém, alguns donos de casas de carnes sinalizaram expectativas de melhora de consumo na capital a partir da segunda quinzena de janeiro em virtude do fim das férias.
Segundo a pesquisa Radar, que calcula indicadores de produção em Minas Gerais, houve vendas acima do previsto na semana passada e a oferta de animais desta semana está abaixo das médias semanais anteriores. Colaborando também com este cenário positivo para os produtores mineiros, o peso médio dos animais continua leve.
NEGOCIAÇÃO DA BOLSA DE SUÍNOS
Participaram da reunião da Bolsa de Suínos, dezenas de produtores na sede da ASEMG e também através do sistema de videoconferência nas associações regionais ASTAP e ASSUVAP, além da empresa Arapé. Da parte dos frigoríficos, representantes do Torino, Friall, Imperatriz e Laguna.  Segundo um dos negociadores dos produtores, a semana de negócios correu de forma positiva, uma vez que os pesos dos animais estão leves e o mercado enxuto e procurado.
Outro negociador informou o cancelamento de algumas cargas por parte de frigoríficos no dia anterior da Bolsa e reportou a venda abaixo do acordo de Bolsa, o que foi prontamente rebatido pelos produtores que sugeriram se tratar de estratégia dos compradores e que as vendas abaixo ocorreram próximo a 8%, algo natural para um mercado independente e tão heterogêneo como o de Minas Gerais.
Alguns produtores ainda relataram a sua não participação com vendas no mercado de BH na próxima semana devido ao baixo peso de seus animais.
Frente aos argumentos dos produtores, os frigoríficos informaram a grande dificuldade de vendas de seus produtos ao varejo. Outro ponto abordado foi o interesse de outros estados de enviarem suínos vivos para Minas, informação também contestada pelos produtores, já que com o preço do suíno a R$3,80 no estado tal como do Mato Grosso, mais o frete, o animal não chegaria a Minas por menos de R$4,60.
Após argumentos de ambos os lados, os produtores propuseram manutenção dos R$4,60, o que não foi aceito pelos representantes dos frigoríficos. Sendo assim, os vendedores não aceitaram ouvir o incremento de baixa pelo fato do mercado mineiro sinalizar claramente a manutenção dos preços nos patamares atuais. Com isso, foi encerrada a negociação com a Bolsa em aberto, cuja sugestão de preços é de R$4,60 com validade até o dia 22 próximo.
ORIENTAÇÃO DE MERCADO DA ASEMG

Na manhã desta sexta-feira, o mercado segue especulado. “Com a Bolsa em aberto, ambos os lados tentam negociar a compra e venda de uma maneira que seja melhor para cada lado. O produtor não pode desesperar, os animais estão leves e para semana que vem teremos menos suínos ainda para ofertarmos. É hora de termos calma” disse  Roberto Coelho, diretor da ASEMG e produtor do Sul de Minas.
“O mercado está nas mãos dos produtores. Precisamos nos unir, procurarmos conversar mais entre nós nestas próximas horas para seguirmos com êxito nas nossas vendas. Temos que lutar pelo preço de R$4,60″, conclamou o vice-presidente da ASEMG, José Arnaldo Cardoso Penna.
Fonte: Assessoria de Comunicação ASEMG