Além do setor mais representativo da economia no estado de Minas Gerais, o agronegócio mineiro também está focado em proteger o meio ambiente. Frente a esta premissa o Comitê Consultivo de Sustentabilidade do Agro Mineiro (CCS Agro) reuniu representantes de diversas cadeias produtivas e integrantes do governo para a realização de sua décima quarta reunião com o objetivo de promover o diálogo qualificado sobre os rumos da sustentabilidade no campo.
O encontro mobilizou discussões decisivas em torno das alterações regulatórias propostas para o segmento. Entre os temas centrais estiveram a revisão do decreto estadual sobre licenciamento ambienta, a análise sobre as alterações da Deliberação Normativa Copam 217/2017, que regula critérios ambientais para a atividade agropecuária mineira, a consulta pública sobre a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), que incentiva boas práticas e a valoriza a atuação de quem preserva o meio ambiente no exercício de suas atividades.
Também foi destaque o avanço do Plano de Ação Climática de Minas Gerais, reforçando o papel estratégico do estado no enfrentamento das mudanças climáticas. A questão hídrica também esteve em pauta com a Portaria IGAM Nº 13, regulamentação que amplia as informações sobre disponibilidade de água nas Bacias Hidrográficas dos rios São Francisco e Paraíba do Sul.
Para Bianca Costa, gerente executiva da ASEMG e representante da entidade no Comitê:
“Espaços como o CCS Agro são fundamentais para ouvir diferentes setores do agro mineiro e construir propostas que realmente reflitam a realidade do produtor rural. O diálogo aberto e transparente fortalece a busca por soluções equilibradas, que considerem tanto a proteção ambiental quanto o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais”, disse Costa.
Ao final do encontro, ficou evidente o protagonismo do CCS Agro, capitaneado pelo Sistema Faemg / Senar na construção de um futuro mais sustentável para o agronegócio no Estado. O evento também consolidou o papel da escuta qualificada e da atuação conjunta entre sociedade civil, produtores e poder público como caminhos indispensáveis para um agro inovador, produtivo e ambientalmente responsável.
Produtores e lideranças presentes ressaltaram a importância de espaços como esse para o avanço de políticas ambientais que dialoguem com a realidade do campo, reafirmando o compromisso do setor em crescer de forma sustentável e conectada com as melhores práticas globais.