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ASEMG DISCUTE AÇÕES JUNTO AO GOVERNO DE MINAS PARA REAFIRMAR O VALOR, A QUALIDADE E A SEGURANÇA DA CARNE BRASILEIRA


Na tarde desta segunda-feira (20) estiveram reunidos na sede da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) líderes das entidades ligadas ao setor de carnes em Minas. Entre elas: FAEMG, SEFAZ, FIEMG, IMA, ASEMG, AFRIG e AVIMIG. Os dirigentes se reuniram para debater a atual situação do setor e traçar medidas para amenizar os problemas de imagem causados pela Operação Carne Fraca.
“Estamos passando por um momento delicado, onde o trabalho exemplar realizado pelos produtores de carnes vem sendo colocado em dúvida devido a uma minoria que optou por trabalhar fora dos rigorosos padrões de qualidade estabelecidos neste país. Nossa carne é forte, é de qualidade e alimenta uma parte importante deste planeta. Assim sendo, não podemos abaixar a cabeça e deixar que o setor que emprega mais de 7 milhões de pessoas e representa 15% das exportações brasileiras seja atingido devido à falta de profissionalismo de uma parcela ínfima. Deveria ter havido mais planejamento na divulgação por parte da Polícia Federal e até mesmo uma maior articulação com a parte técnica do Governo, agora é preciso restringir o problema, delimitar o seu real tamanho e cuidar de dar respostas punitivas o mais rápido possível para que o duro trabalho desenvolvido há anos de conquista das certificações e de aberturas de mercados não sejam prejudicados” disse Antônio Ferraz, presidente da ASEMG.
Ao final da reunião realizada na sede do governo de Minas, onde a ASEMG foi representada pelo seu vice-presidente José Arnaldo Cardoso Penna, foi elaborado um documento reforçando a importância do serviço executado pelo IMA, a qualidade dos produtos de origem animal e também sobre a ausência de empresas de Minas no caso. “Minas é um estado tradicionalmente rural, grande parte do nosso PIB vem do agronegócio e as carnes são partes expressivas deste PIB. Para minorarmos este problema de imagem, vamos ressaltar à população a qualidade e segurança do nosso produto, salientar às nações importadoras algo que elas já conhecem que é o nosso rigoroso trabalho de inspeção de produtos de origem animal, mostrar a todos que a nossa realidade é de que existem milhares de fiscais honestos e milhares de estabelecimentos corretos produzindo carne de qualidade. Reforçamos que o caso é pontual e não sistêmico e que este 0,5% precisa ser severamente punido, já os 99,5 % dos 4.837 frigoríficos em alinhamento com os bravos produtores de proteína animal do nosso país precisam seguir sua rotina de trabalho com o primor que já lhes é habitual” explicou Penna.
Fonte: Assessoria de Comunicação ASEMG