fbpx

CARNE SUÍNA BRASILEIRA EXPANDE MERCADOS DE EXPORTAÇÃO

Apesar dos números ainda não serem os esperados pelos suinocultores, as possibilidades trazem esperança ao setor
As vendas de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) para o exterior totalizaram 155,2 mil toneladas no primeiro trimestre de 2018,  como informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo o levantamento, o número foi 13,4% inferior ao obtido nos três primeiros meses de 2017, com 179,2 mil toneladas. Considerando apenas o mês de março, as exportações do setor alcançaram 58,1 mil toneladas, volume 8,1% inferior às 63,2 mil toneladas obtidas no terceiro mês de 2017.
FORTE EXPANSÃO
As vendas de carne suína para a China somaram 39,2 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, resultado 152% superior às 15,5 mil toneladas embarcadas no ano passado. No mesmo período, Hong Kong foi destino de 46,4 mil toneladas, 23% a mais que as 37,7 mil toneladas embarcadas em 2017. Ainda na Ásia, Singapura incrementou suas compras em 5%, com 8,7 mil toneladas neste ano, contra 8,2 mil toneladas no ano passado. Na América do Sul, o Uruguai importou 8,8 mil toneladas nos três primeiros meses deste ano, saldo 31% superior às 6,7 mil toneladas exportadas no ano passado. O Chile também incrementou suas importações, com total de 7,1 mil toneladas, 30% a mais que as 5,4 mil toneladas embarcadas no ano anterior. Já para a Argentina foram exportadas 10,3 mil toneladas, 3,5% a menos que as 10,7 mil toneladas registradas em 2017. Na África, os embarques para Angola chegaram a 8,2 mil toneladas no trimestre, 11% acima das 7,3 mil toneladas exportadas no ano passado. “Em praticamente todos os mercados houve incremento das exportações. Isto ajudou a reduzir os impactos causados pelo embargo russo, que entre janeiro e março do ano passado havia importado 68,5 mil toneladas”, avalia Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
FUTURO PRÓXIMO
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou nesta terça-feira (17/04) a abertura de novos mercados às carnes brasileiras. O ministro informou que a Coréia do Sul representa um novo mercado que se abrirá para o Brasil. Os coreanos irão importar a carne suína brasileira, fornecida pelo estado de Santa Catarina, por ser área livre da febre aftosa sem vacinação. As tratativas serão concluídas nos próximos dias.“Além disto está sendo acertada para maio, possivelmente nas primeiras semanas do mês, a vinda da “tão esperada missão da China, para ampliação do número de plantas frigoríficas autorizadas à embarcarem todos os tipos de carnes (bovina, suína e de aves) aquele país”, adiantou Maggi.O ministro explicou ainda que está em fase final a reabertura do mercado da Rússia à carne suína brasileira.  Ele já enviou carta às autoridades sanitárias russas informando as medidas adotadas pelo Brasil para viabilizar a volta dos embarques aquele mercado. As exportações à Rússia foram suspensas em dezembro de 2017, sob a alegação de presença de ractopamina em cortes suínos. Está prevista para o próximo dia 24 de abril, reunião entre autoridades sanitárias do Brasil e da Rússia para os acertos finais à retomada do comércio.
BOLSA DE SUÍNOS DE MINAS GERAIS
A Bolsa de Suínos de Minas Gerais informa que a pedidos dos negociadores a mesma ocorrerá por telefone na data de amanhã (19). Na próxima semana, as atividades acontecerão normalmente na sede da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais.