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GOVERNO FEDERAL DIVULGA MAIOR PLANO SAFRA DA HISTÓRIA DO PAÍS

Nesta terça-feira (27), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lançaram o plano de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país no valor de R$ 364,22 bilhões, registrando o marco histórico de maior valor da história do instrumento de crédito. A versão anterior (2022/23) direcionou, em todas as linhas, R$ 340 bilhões ao setor.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, os recursos vão apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024. O valor é destinado para o crédito rural para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais.

“O agronegócio, de alguma forma, tem representado um equilíbrio, não só nas contas externas, mas um impulso forte para a atividade econômica. Quando você atende o setor com um Plano Safra, você está medindo o quanto o Brasil vai crescer neste ano. É essa a escolha”, indica Leonardo Trevisan à CNN.

O Plano Safra 2023/2024

O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Confira abaixo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).

Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.

As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.