Reconhecimento internacional coloca o Estado entre os mais avançados do mundo em sanidade animal e destrava mercados premium para proteína suína mineira
Minas Gerais conquistou um marco na história da agropecuária nacional: o estado foi reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A certificação não apenas atesta a excelência sanitária alcançada, como consolida Minas Gerais entre os líderes globais no setor agropecuário e amplia significativamente as oportunidades para os produtores rurais do estado.
Por trás desse avanço está a atuação estratégica da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG). A entidade desempenhou papel importante como parte do grupo gestor que coordenou, junto ao serviço veterinário oficial e ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), todo o processo de retirada da vacinação e de fortalecimento dos controles sanitários, resultados agora reconhecidos internacionalmente.
O novo status sanitário permite que a carne suína produzida em Minas Gerais acesse mercados altamente exigentes, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, que só importam proteína animal de regiões reconhecidas como livres de aftosa sem vacinação. “Esse reconhecimento abre portas para mercados mais valorizados, agrega competitividade à produção mineira e reforça a imagem da carne suína como um alimento seguro e confiável”, afirmou Donizetti Couto, presidente da ASEMG.
Além de fortalecer a imagem do Estado no cenário internacional, a certificação representa potencial de aumento do valor agregado aos produtos, atração de investimentos, ampliação das exportações e consequentemente incremento da renda aos produtores.
“A trajetória até o reconhecimento internacional é fruto de anos de trabalho conjunto entre setor público, iniciativa privada e produtores, coordenados e representados por entidades como a ASEMG. Desde a formatação técnica dos protocolos sanitários até a mobilização dos suinocultores pela eliminação da vacina, a associação foi presença constante na governança do processo” explicou Couto.
Para o Governo de Minas, a conquista é estratégica na consolidação do estado enquanto referência mundial em defesa agropecuária e exportação de proteína animal.“É uma conquista que se construiu com esforço conjunto do setor público, privado e dos produtores. Representa a robustez da defesa agropecuária mineira e a seriedade do trabalho do IMA”, afirmou o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes.
A ASEMG parabeniza todo o time do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) pelo trabalho excepcional, comprometido e incansável na conquista do status de zona livre de aftosa sem vacinação em Minas Gerais.
“Reconhecemos o papel fundamental do IMA, tanto na condução técnica quanto na articulação dos diferentes elos da cadeia produtiva. Graças à dedicação de suas equipes e à competência em todos os processos de fiscalização, monitoramento e orientação ao produtor, alcançamos juntos este marco histórico, que valoriza toda a suinocultura mineira e projeta nosso estado para o mundo. Seguimos parceiros, certos de que a manutenção deste novo patamar sanitário será fruto da mesma seriedade e excelência demonstradas até aqui pelo IMA “, concluiu o presidente da ASEMG.
Hoje doze estados brasileiros mais o Distrito Federal têm hoje o reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação, sendo: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal