Com o objetivo de chamar a atenção dos órgãos públicos a respeito da situação delicada em que se encontra o setor suinícola, cerca de 500 produtores de diversas partes do Estado estiveram reunidos no último sábado (28/07) na cidade de Pará de Minas, região Centro – Oeste de Minas – 3º maior pólo produtor de Minas – para a realização de um buzinaço que contou com cerca de 100 veículos, entre carretas da atividade e carros de passeio. “O suinocultor vem sofrendo com altos custos de produção, fechamento de barreiras comerciais e amargando prejuízos, manifestos como este são de grande valia para mostrar a força e a união do setor” contou José Arnaldo Cardoso Penna, vice – presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) e participante do movimento.
A manifestação teve início às 9 horas no Parque de Exposições de Pará de Minas, de onde fora organizada uma carreata, que seguiu pelas avenidas que contornam o município antes de retornar ao local da concentração.
À frente da mobilização, a Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas – Cogran – que contou com o apoio da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) e da Associação Brasileira do Criadores de Suínos (ABCS).
De acordo com o coordenador de suprimentos da Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas, Carlos Alberto Santos, mais de 700 granjas estão fechadas no país. “A preocupação é muito grande. A cada dia diminui o número de granjas, já temos no país mais de 700 granjas fechadas. Hoje, para comprar 32 toneladas de soja, não existe faturamento para pagar quando vencer. Os produtores e demais envolvidos com o setor estão fazendo sua parte mas os políticos infelizmente parecem insensíveis às nossas necessidades”, comentou.
A categoria reivindica aumento no preço pago pelo animal, redução no valor dos insumos e a efetivação dos benefícios conquistados junto aos Ministérios da Fazenda e da Agricultura. “O Ministério da Agricultura garantiu o abastecimento de milho e o abastecimento de soja, isso para nós seria muito importante, pois os dois itens são a base do nosso custo de produção, no entanto apesar das promessas e pacotes anunciados ainda nada foi feito de efetivo e a atividade continua passando por um momento complexo “, disse o vice-presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais, José Arnaldo Cardoso Pena.
Fonte: Assessoria de Comunicação