A sanidade do plantel de suínos brasileira mais uma vez está em voga com a proximidade da 3ª Etapa da Campanha de Vacinação em Alagoas. Em 2019, por meio da Portaria nº 264 do MAPA, foi publicado o Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), do Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos (PNSS), que prevê a vacinação contra a PSC, de forma regionalizada, como uma das ferramentas de controle e erradicação da doença na Zona não Livre (ZnL), com responsabilidades compartilhadas entre o setor público e privado.
A primeira etapa da campanha ocorreu em 2021, resultando na vacinação em 7.211 estabelecimentos rurais, onde foram vacinados um total de 119.539 suínos. A segunda etapa do Plano Piloto de Vacinação contra a Peste Suína Clássica no Estado de Alagoas, foi realizada em 2022 e contou com 5.581 propriedades atingidas e 127.191 suínos vacinados.
Ambas as etapas contaram com a contribuição financeira da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG). “A sanidade do plantel de suínos brasileira está interligada independentemente do Estado, desta forma entendemos que a erradicação da doença é responsabilidade de todos já que uma possível disseminação atingiria a todos os suinocultores do Brasil. Entendemos que a prevenção é uma ação que alcança grandes resultados e diminui a possibilidade de termos que estancar uma crise”, explicou João Carlos Bretas Leite, presidente da ASEMG.
A terceira etapa do Plano se aproxima e frente à importância de protegermos nosso Estado da entrada desta doença que pode implicar incontáveis prejuízos financeiros ao setor e consequentemente aos produtores rurais, Minas se prepara para participar novamente, desta vez por meio do FUNDESA (Fundo de Defesa Sanitária do Estado de Minas Gerais).
“O nosso fundo, apesar de ainda embrionário, deve apoiar iniciativas como esta, que trabalham pela sanidade do rebanho, além de que o avanço no controle e na erradicação da PSC na ZnL possibilitará o desenvolvimento de outros programas sanitários e a vigilância de outras doenças, além de salvaguardar a atual zona livre e as exportações brasileiras de produtos suínos” comentou Altino Rodrigues Neto, superintendente técnico da FAEMG e um dos responsáveis pelo FUNDESA/MG.
Por: Comunicação ASEMG
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