Dados do Instituto indicam que a produção crescerá ainda mais no segundo semestre de 2022
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou dados preliminares de abate de suínos referentes ao segundo trimestre de 2022. Apesar da instabilidade no preço do Kg do suíno vivo, sua produção continuou crescendo no primeiro semestre de 2022, no Brasil.
Ainda de acordo com dados do IBGE, o segundo trimestre teve produção recorde de 1,3 milhões de toneladas de carcaças, 6,78% a mais que o mesmo período do ano passado e 4,53% superior ao abate do primeiro trimestre de 2022.
Quando se compara os volumes do primeiro semestre de 2022 com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 6,4%, porém, só foi 1,5% maior que o segundo semestre de 2021. Mantidas as médias dos 6 primeiros meses para o restante do ano, o país deve fechar 2022 com quase 5,1 milhões de toneladas (4% a mais que 2021), conforme indicado no censo atualizado do IBGE.
Em Minas Gerais
De acordo com análise do Consultor de Mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), Alvimar Jalles, o estado mineiro recebe alta influência do Sul do país e segue dentro da dinâmica de exportações nacionais: “As exportações de carne suína no Brasil são mais de 90% originadas da região Sul. Porém, todo o mercado interno recebe a influência delas, inclusive Minas Gerais mesmo tendo volume de vendas externas menor”, disse ele.
Em seguida, o consultor acrescentou: “As exportações estão em níveis recordes e devem continuar em ótimos patamares. Mesmo assim, esse ano, vamos também atingir o melhor consumo interno per capita de carne suína”, concluiu Alvimar.
Por: Ana Clara Parreiras